miércoles, diciembre 27, 2006

Monty Python - Philosophers' World Cup

NÃO TRADUZIDO
Philosophical football match

FANTASTICOOOOO - TRADUZIDO

jueves, diciembre 21, 2006

Aimee Mann - SAVE ME

You look like... a perfect fit,For a girl in need... of a tourniquette.

But can you save me?Come on and save me...If you could save me,

From the ranks of the freaks,Who suspect they could never love anyone.

'Cause I can tell... you know what it's like.

A long farewell... of the hunger strike.

But can you save me?Come on and save me...If you could save me,

From the ranks of the freaks,Who suspect they could never love anyone.

It struck me down, a gradient

Like Peter Pan, or Superman,You have come... to save me.

Come on and save me...If you could save me,

From the ranks of the freaks,

Who suspect they could never love anyone,

Except the freaks,

Who suspect they could never love anyone,But the freaks,

Who suspect they could never love anyone.

Come on and save me...Why don't you save me?If you could save me,

From the ranks of the freaks,

Who suspect they could never love anyone,

Except the freaks,Who suspect they could never love anyone,

Except the freaks,Who could never love anyone.

miércoles, diciembre 13, 2006

sábado, diciembre 09, 2006

artigo, site GUIA LATINO

Esse é meu artigo publicado no site El Guia Latino

Especial

Arte Latina na 27ª Bienal de Artes

Por Luciana Rocha

“Hacer el reflejo de la Luna con un pedazo circular de cartón plateado en una noche sin Luna” me parece uma boa idéia da artista Narda Alvarado em seu trabalho “Bom, Regular, Ruim” (2005) que reúne idéias hipotéticas, sem necessariamente realizá-las. E repleta de boas idéias, de bons argumentos e boas contestações está a presença latino-americana na 27ª Bienal de Artes, em São Paulo.

A convite da mostra, dentre muitos, dez artistas internacionais viveram no Brasil por volta de 1 a 3 meses para o seu fazer artístico ligado ao tema da Bienal “como viver junto”. Minerva Cuevas, mexicana, Alberto Baraya, colombiano, estiveram respectivamente em São Paulo e no Acre. Das flores de plástico num herbário, das marcas e logos estilizados, desarmonicamente unidos, ambos artistas trazem o olhar que recria, que é inventivo e cosmopolita. Minerva Cuevas faz sua obra tendo como referência marcas, que trazem imagem ou conceito. Enquanto realizava a pintura de um avião da Varig se espatifando no chão, o da Gol a pouco sofria uma perda... (pré)visão de artista. A obra tem uma linguagem que se assemelha ao tipo de pintura rupestre e pela estética também lembra a arte pop, que não deixa de trabalhar questões ligadas à reprodução, à massificação. Baraya, reproduzindo uma gigante seringueira em látex, dialoga com Helio Melo, brasileiro, artista autodidata que pinta o cotidiano dos trabalhadores na extração de látex no Acre. O traço, que lembra Chagall, causa graça com seu literalismo e a experiência de quem vive esse cotidiano.

Presença indispensável é a de Leon Ferrari. Obras fortes como releituras de pinturas de Bosch ou representações de ossos suspensos, tendo um cubo vazado como limite. Parte de esqueletos, crânios parecem jazidos em grande cova scaneada pelos olhos do argentino. Mario Navarro, chileno, faz uma obra em que o protagonista é o carro Opala, cuja marca virou metáfora de opressão no regime ditatorial de Pinochet, no Chile. O carro era usado por agentes secretos do governo e por algum tempo ficou estigmatizado.

“Como viver junto”, se não houvesse fronteira para a justiça, para o respeito. Já há tantos limites para as culturas, para as relações... O olhar que sobrevoa as terras grises das cidades, o verdejante do que resta das matas sul-americanas, não vê as fronteiras políticas. São vistas, por satélites, aberturas feitas nas florestas amazônicas pela extração de matérias-primas... Raimond Chavez, colombiano, e Gilda Mantilla, peruana, mostram fronteiras fluidas, trás viajar de Lima a limites brasileiros, desenham o que encontram pela frente, mapeando culturas em “Dibujando B”. A obra de Chavez, “El Toque Criollo” (2006) revive antigas capas de LPs que expõem a cultura, o sócio-político da América Latina. Damián Ortega, mexicano, apresenta suas estruturas que carregam duras narrativas, feitas especialmente para essa Bienal. Juan Araujo, venezuelano, apropria-se de imagens tantas vezes vistas pelos olhares dos transeuntes: “Casa de Vidro” (2006), pintando imagens da obra arquitetônica de Lina Bo Bardi, resconstruindo um olhar.

A leitura das obras na Bienal pode ser vasta. Numa sala, lâmpadas acesas, correm o chão, a parede. Minimalismo.O que há além? A arte contemporânea nos faz criar um discurso a partir também de nossas experiências de vida. No outro lado da sala: folhas em branco. Obra sem título. O visitante é convidado a levar uma folha. Em branco. Que leitura podemos fazer dessa obra em conjunto? Felix Gonzalez -Torres, cubano, nos convida à interpretação. Héctor Zamorra, mexicano, apresenta estruturas que parecem se multiplicar, rápida metástase urbana em seu “Geometrias Daninhas” (2006). Isso lembra alguma coisa? Como viver junto à tanta indiferença e exclusão? A pergunta produz muitas respostas que podem não ser escutadas.

Arte promove a discussão, e a presença latina nessa Bienal é forte e fala daquele que não tem a voz, ou tem a voz sufocada por uma obscena realidade. Ao caminhar pelo segundo andar da Bienal, onde mais forte está a presença latina, ouve-se as conversas, o bulício das escolas, dos visitantes. Essa agitação logo se dissipa quando se entra na sala em que está a obra de Maria Galindo, boliviana.Seu trabalho traz a questão dos segregados indígenas e mulheres.Cria um diálogo entre fotos do arquivo de Julio Cordeiro, fotógrafo ativo na Bolívia durante a 1ª metade do século XX, e reproduções de cartas polêmicas, que são escritas nas fúnebres paredes. As obras expostas convidam o visitante a criar, a criticar e conhecer um pouco mais da cultura mundial por meio da arte.

Serviço27ª Bienal De São Paulo “Como Viver Junto”Até 17 de dezembro de 2006Parque Ibirapuera, portão 03
ENTRADA FRANCA
Terça a sexta das 9h às 21h, Sábados, Domingos e Feriados, 10h às 22h Bilheteria fecha uma hora antes.

lunes, diciembre 04, 2006

Excerpt from Ballet Mecanique