miércoles, diciembre 27, 2006

Monty Python - Philosophers' World Cup

NÃO TRADUZIDO
Philosophical football match

FANTASTICOOOOO - TRADUZIDO

jueves, diciembre 21, 2006

Aimee Mann - SAVE ME

You look like... a perfect fit,For a girl in need... of a tourniquette.

But can you save me?Come on and save me...If you could save me,

From the ranks of the freaks,Who suspect they could never love anyone.

'Cause I can tell... you know what it's like.

A long farewell... of the hunger strike.

But can you save me?Come on and save me...If you could save me,

From the ranks of the freaks,Who suspect they could never love anyone.

It struck me down, a gradient

Like Peter Pan, or Superman,You have come... to save me.

Come on and save me...If you could save me,

From the ranks of the freaks,

Who suspect they could never love anyone,

Except the freaks,

Who suspect they could never love anyone,But the freaks,

Who suspect they could never love anyone.

Come on and save me...Why don't you save me?If you could save me,

From the ranks of the freaks,

Who suspect they could never love anyone,

Except the freaks,Who suspect they could never love anyone,

Except the freaks,Who could never love anyone.

miércoles, diciembre 13, 2006

sábado, diciembre 09, 2006

artigo, site GUIA LATINO

Esse é meu artigo publicado no site El Guia Latino

Especial

Arte Latina na 27ª Bienal de Artes

Por Luciana Rocha

“Hacer el reflejo de la Luna con un pedazo circular de cartón plateado en una noche sin Luna” me parece uma boa idéia da artista Narda Alvarado em seu trabalho “Bom, Regular, Ruim” (2005) que reúne idéias hipotéticas, sem necessariamente realizá-las. E repleta de boas idéias, de bons argumentos e boas contestações está a presença latino-americana na 27ª Bienal de Artes, em São Paulo.

A convite da mostra, dentre muitos, dez artistas internacionais viveram no Brasil por volta de 1 a 3 meses para o seu fazer artístico ligado ao tema da Bienal “como viver junto”. Minerva Cuevas, mexicana, Alberto Baraya, colombiano, estiveram respectivamente em São Paulo e no Acre. Das flores de plástico num herbário, das marcas e logos estilizados, desarmonicamente unidos, ambos artistas trazem o olhar que recria, que é inventivo e cosmopolita. Minerva Cuevas faz sua obra tendo como referência marcas, que trazem imagem ou conceito. Enquanto realizava a pintura de um avião da Varig se espatifando no chão, o da Gol a pouco sofria uma perda... (pré)visão de artista. A obra tem uma linguagem que se assemelha ao tipo de pintura rupestre e pela estética também lembra a arte pop, que não deixa de trabalhar questões ligadas à reprodução, à massificação. Baraya, reproduzindo uma gigante seringueira em látex, dialoga com Helio Melo, brasileiro, artista autodidata que pinta o cotidiano dos trabalhadores na extração de látex no Acre. O traço, que lembra Chagall, causa graça com seu literalismo e a experiência de quem vive esse cotidiano.

Presença indispensável é a de Leon Ferrari. Obras fortes como releituras de pinturas de Bosch ou representações de ossos suspensos, tendo um cubo vazado como limite. Parte de esqueletos, crânios parecem jazidos em grande cova scaneada pelos olhos do argentino. Mario Navarro, chileno, faz uma obra em que o protagonista é o carro Opala, cuja marca virou metáfora de opressão no regime ditatorial de Pinochet, no Chile. O carro era usado por agentes secretos do governo e por algum tempo ficou estigmatizado.

“Como viver junto”, se não houvesse fronteira para a justiça, para o respeito. Já há tantos limites para as culturas, para as relações... O olhar que sobrevoa as terras grises das cidades, o verdejante do que resta das matas sul-americanas, não vê as fronteiras políticas. São vistas, por satélites, aberturas feitas nas florestas amazônicas pela extração de matérias-primas... Raimond Chavez, colombiano, e Gilda Mantilla, peruana, mostram fronteiras fluidas, trás viajar de Lima a limites brasileiros, desenham o que encontram pela frente, mapeando culturas em “Dibujando B”. A obra de Chavez, “El Toque Criollo” (2006) revive antigas capas de LPs que expõem a cultura, o sócio-político da América Latina. Damián Ortega, mexicano, apresenta suas estruturas que carregam duras narrativas, feitas especialmente para essa Bienal. Juan Araujo, venezuelano, apropria-se de imagens tantas vezes vistas pelos olhares dos transeuntes: “Casa de Vidro” (2006), pintando imagens da obra arquitetônica de Lina Bo Bardi, resconstruindo um olhar.

A leitura das obras na Bienal pode ser vasta. Numa sala, lâmpadas acesas, correm o chão, a parede. Minimalismo.O que há além? A arte contemporânea nos faz criar um discurso a partir também de nossas experiências de vida. No outro lado da sala: folhas em branco. Obra sem título. O visitante é convidado a levar uma folha. Em branco. Que leitura podemos fazer dessa obra em conjunto? Felix Gonzalez -Torres, cubano, nos convida à interpretação. Héctor Zamorra, mexicano, apresenta estruturas que parecem se multiplicar, rápida metástase urbana em seu “Geometrias Daninhas” (2006). Isso lembra alguma coisa? Como viver junto à tanta indiferença e exclusão? A pergunta produz muitas respostas que podem não ser escutadas.

Arte promove a discussão, e a presença latina nessa Bienal é forte e fala daquele que não tem a voz, ou tem a voz sufocada por uma obscena realidade. Ao caminhar pelo segundo andar da Bienal, onde mais forte está a presença latina, ouve-se as conversas, o bulício das escolas, dos visitantes. Essa agitação logo se dissipa quando se entra na sala em que está a obra de Maria Galindo, boliviana.Seu trabalho traz a questão dos segregados indígenas e mulheres.Cria um diálogo entre fotos do arquivo de Julio Cordeiro, fotógrafo ativo na Bolívia durante a 1ª metade do século XX, e reproduções de cartas polêmicas, que são escritas nas fúnebres paredes. As obras expostas convidam o visitante a criar, a criticar e conhecer um pouco mais da cultura mundial por meio da arte.

Serviço27ª Bienal De São Paulo “Como Viver Junto”Até 17 de dezembro de 2006Parque Ibirapuera, portão 03
ENTRADA FRANCA
Terça a sexta das 9h às 21h, Sábados, Domingos e Feriados, 10h às 22h Bilheteria fecha uma hora antes.

lunes, diciembre 04, 2006

Excerpt from Ballet Mecanique

miércoles, noviembre 29, 2006

Deuses Gregos, Coleção do Museu Pergamon

HERMAFRODITA E SÁTIRO


NARCISO E PAPOSILENO

ESPINÁRIO



. me acostumbré a los cabellos cortos.

lunes, noviembre 13, 2006

Jetee 01 de 03
La Jetée 02 de 03
La Jetee 03 de 03

martes, noviembre 07, 2006

¡¡¡¡¡Achado!!!!!

Um Indeterminado


Mostra de fotografia de um artista contemporâneo, Fraipont. Com uma lanterna, imprime luz em suas fotografias. Faz uma série de trabalhos, tendo como ambiente a praia e as estrelas. A exposição ocupa o subsolo do Centro Cultural Banco do Brasil, local agora dedicado a novos artistas e novas propostas.
O visitante também pode montar sua própria curadoria com as fotografias imantadas de Fraipont. Das muitas reproduções, pode-se escolher algumas e gruda-las na parede do cofre e depois, para quem queira, fotografar a composição feita.

Foi muito apropriada a escolha das obras dentro do subsolo do Banco, onde antigamente funcionava o cofre. No local escondido, entranha do centro cultural, o reluzente das fotos rompe a escuridão do ambiente. Gosto desses feixes de luzes. O corpo brilhante se confunde com as estrelas impressas nas fotografias. Os auto-retratos luminosos do artista me transmitiram uma sensação de solidão, a princípio. Mas isso se desfez, porque aquele corpo fotografado é de uma autonomia e independência: parece que o mundo o contempla. Há algumas obras em que o corpo humano se transmuta para algo extraterreno no meio do breu. Veja algumas .

Quase e toda exposição de arte pode ser um grande veículo para o ensino da Língua Portuguesa, na medida em que as obras carregam um discurso, carregam narrativa e referências ligadas a linguagens diversas. Para o ensino de uma língua, não se pode limitar trabalhar com somente uma linguagem, a escrita. "Há um fotógrafo chamado Fox Talbot que intitula seu livro como O Lápis da Natureza",dá a dica Chaimovich, curador da mostra. A luz que registra um mundo. A luz como um instrumento, assim como o caneta, as teclas do computador do escritor. Imprime imagens, assim como o escritor faz. Gosto das analogias que se podem fazer a respeito das artes visuais e literatura.
ºº

Poéticas e Políticas



Fantástica é a exposição que reúne obras do grande artista argentino Leon Ferrari. Forte poética, crítica, questionamentos são algumas das características desse gênio da arte contemporânea. É apresentada a mostra que gerou muita polêmica na Argentina: Poéticas e Políticas. Ferrari discursa sobre grandes instituições do poder, da religião. Há pinturas, esculturas, instalações nas pouco tímidas salas da Pinacoteca. Há muita curiosidade nos olhares dos visitantes, há rostos indignados, outros, pasmados. Sua obra revela muitas discussões sobre a religião, sexo, política.

A arte tem que nos fazer duvidar, indagar, questionar o mundo. Não se tem arte se não há desespero, medo, raiva... todos os sentimentos aos quais estamos fadados. E por falar em fado, para que caminhos estamos indo? Na política, o descaso. Na religião, a intolerância. Nas relações, o preconceito. O trabalho de Leon não quer julgar, quer mostrar. Expor o que está na nossa frente. E grita. Protesta também. Usa a censura imposta ao seu trabalho para rebater o antagonismo frente sua obra. Ao mesmo tempo em que traz esse diálogo com as sórdidas realidades, também me aproximou com algo belíssimo: o mundo dos sentidos. Suas esculturas, arames, brilhos contidos, são um convite para o toque. Faz um mundo de sensações quando escreve em Braille sobre fotografias de Man Ray. Ele grita, isso reverbera pela tela em textura, em relevo, em vozes de Borges ou de Apóstolos.

As artes plásticas absorvem a literatura em muitas de suas obras. Por meio da interpretação de um fato, a palavra pode confrontar a imagem e causar grandes reflexões. A obra de Ferrari é um exemplo disso.
Um quadro repleto de textos. Nenhuma figura, nenhuma imagem. Somente caracteres. Nesse caso podemos falar literalmente em “leitura de obra” em sua série "Brailles". DIVINA.
ºº

miércoles, noviembre 01, 2006


Primero de Noviembre,
velocidade total. Propostas:

1. Ir à Bienal de Artes
2. E já que está do ladinho, ver a exposição do MAM na Oca, muitas saudades desse lugar. DO LUGAR!
3. Se tenho fôlego, ver a
Paralela
4. Deliciar-me com Goeldi e as Gravuras no CCBB, esses sim, divinos.
5. Ir ao coquetel da exposição O Brasil de Marc Ferrez na Galeria do Sesi... hummm.
6. Pegar uns filminhos da Mostra de Cinema
7. Estudar muitooo Latim. Preciso de um bom livro de gramática, alguma dica?
* * * ** * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
German Lorca, Ladeira Dr. Falcão, 1950

domingo, octubre 29, 2006

JOE VASCONCELLOS


LOS PECES NO GRITAN

Conheci a música do chileno Joe Vasconcellos há poucos anos. Fiquei tão comovida com: sua voz, sua poesia, simpatia, generosidade... Sua música é uma mescla gostosa de ritmos latinos, guitarras deliciosamente harmônicas, percussões alucinadas e contagiantes. Ele também carrega sangue brasileiro e esteve por aqui fazendo trabalhos. Dedicou um samba à cidade de Valparaiso ! A música é graciosa. Suas letras são inspiradoras: desejos, sonhos, inconformismos, crítica, vida. Ah, José!
Pude confirir seu show ao vivo na casa "La Batuta", em Ñuñoa, Santiago do Chile. Entrei na faixa porque meu amigo Claudio, que trabalhou na exposição "Corpos Pintados", na Oca, conseguiu um contato lá... Fui com o Pablo, meu amigo chileno, e uma galera que conheci no caminho de SAO-STGO. Fiquei lá na frente, pertinho do Joe. Escrevi-lhe um bilhete e entreguei para alguém que estava alí no palco, "por favor, é para o Joe". No bilhete eu dizia que chegara do Brasil, ávida por ver seu show... Ele começou a cantar "Huellas", creio. Depois de umas canções, ele agradeceu às pessoas que vieram do Brasil para prestigiá-lo... Foi lindo tudo. Nesse ano, ele veio ao Rio de Janeiro e eu lastimavelmente não consegui vê-lo. Seu próximo espetáculo será no grande evento Rock en Ñ, Uruguay, onde também se apresentarão Jorge Drexler e Arnaldo Antunes... UAU!

sábado, octubre 28, 2006

Incauta Certidumbre - fragmento

"Era el camino para la playa. Nunca había estado en la playa. Empezé a ver de lejos un brillo distinto, bajábamos la sierra hasta el litoral. La noche fría, el cielo clavado de estrellas, tan estáticas y tan ofuscantes. Dejamos las ventanillas cerradas para calentar más nuestro pequeño espacio. Yo hablaba sin parar, siempre hablé mucho. No me gustaba el silencio que se producía dentro de un sitio, aun más dentro de un coche. Pero contra mi voluntad, el silencio fue tomando su lugar: me pedió que abriera la ventana un rato porque ya no conseguíamos respirar. Escuché algo, distinto, asombroso, ¿qué era? De repente, parara. Volvia más intenso el ruído. estrujé los ojos en un afán desesperado de ver qué estaba allí afuera, lo único que veía era un horizonte negro profundo que fue desvelado cuando miré unas cositas blancas que se movían, que lamían la oscuridad, la oscuridad... una oscuridad que olía fragancias jamás sentidas, el viento helado rascando mi piel, lucían las espumas y nació de mi boca como la Afrodita magnífica : el mar. No quiero que sepa que nunca he visto el mar. Me contuve, me lo guardé, trababa mi respiración, mientras el auto avanzaba, volteaba mi cabeza hacia el oceano atlántico, era él, definitivamente, el ruído fuerte, la infinita oscuridad, las olas blancas... Ya no hablaba más, mis ojos se clavaron en algun punto, ya no veía, solo trataba de guardar en mi memoria esa sensación. Paramos. No sabía dónde. Alrededor, unos matojos, algunas plantas mayores. Empezamos a besarnos y él quiso sacarme la blusa. A principio me puse con vergüenza, pero despues, de tan caliente que estaba yo, dejé que lo hiciera, aun con la sensación que mejor no miraba mi cuerpo, ¿será que le gustaría? Quiso quitarme el sostén, y eso fue fuerte, subió arriba mío y llevó hacia mi pescuezo el brasier, dejando expuesto mi seno derecho en el que empezó a hacer fuerte succión, no sentí placer en eso, nunca me lo habían hecho, me puse un poco asustada. Fue muy rápido, sediento, como un salvaje. Lo empujé, le dije que nos vayamos. Su verga casi saltando del pantalón, insistió, me apretaba la cintura, me miraba sin encontrar mis ojos, paró, suspiró y se disculpó. Siempre intentaba algo así. Y al final, yo lo recordaba y me gustaba."
fragmento - Laura Gonzalez

jueves, octubre 26, 2006

RIO DE LÁGRIMAS
,Oraci andou, virou, subiu e o encontrou:
ladeado por casas de madeira,
mal podia ver refletida sua imagem.
Apartou-se dali, com os olhos alagados,
ºº

miércoles, octubre 25, 2006

Le Voyage Dans La Lune

Georges Méliès - 1902
VIPER º PRELUDE TO OBLIVION

ºEu estava presente nesse dia. Lindo era ver o André Matos, uma: porque ele é lindo, outra: porque ele canta MUITO! hehehe! Era uma aventura ir pro MATÉRIA-PRIMA, comandado pelo Serginho Groissman. A Cris, a Mika e eu, íamos até a TV Cultura. Primeiro ligávamos pra deixar o nome e saber quem iria estar no programa, claro. Se acaso estivesse lotado o dia, a gente ia assim mesmo pra ver se havia desistência. Sempre acontecia. Havia uma sala de espera, com o canal ligado ao vivo, esperando-nos para entrar! hehe. No dia em que foi o VIPER eu fiquei sentada no chão, em algum lugar aí... O programa era muito bom, deixou saudades. Depois fez tanto sucesso o MATÈRIA-PRIMA que o SBT contratou o Serginho e fizeram o PROGRAMA LIVRE, até fui mas não era a mesma coisa. Fiquei feliz quando achei esse video, tô ahí, en algun lugar, no meio dessas cabeças alucinadasº
Prelude to Oblivion
Cruel reality
Wears away our will to live
All the world will look at me
And hold his breath too hear my speech
So when I leave this world unfair
They will cry for me and understand
I just can't find my way
Or meaning to my life
World will remember?
Not at all
And take my example?
Not at all
Am I wrong?
Yes! Because the world won't take example
From somebody who won't fight
For better days and hide away
Not facing problems in their life
To be alive is the best way
That we must show mankind
We want a better world for all
I ask all the world
To follow the song

lunes, octubre 23, 2006

lingüisticamente falando...

ºº

Recebi esse mail :


Diz -se:
Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão... Enquanto o correto é: Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão...
No popular se diz: Cor de burro quando foge. O correto é: Corro de burro quando foge!
Outro que no popular todo mundo erra: quem tem boca vai à Roma. O correto é: Quem tem boca vaia Roma.
Outro que todo mundo diz errado, - Cuspido e escarrado - quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa. Correto é: Esculpido em Carrara (Carrara é um tipode mármore)
Mais um famoso...Quem não tem cão, caça com gato... O correto é: - Quem não tem cão, caça como gato... Ou seja, sozinho!!!

Achei interessante somente para ver as alterações naturais da fala, do significado. A fala não é estática. Portanto, não está errado dizer " quem tem boca vai à Roma", oras, não tenho porque vaiar Roma hoje, hehe.
Bom, o lance da batata pode ser. Existia uma musiquinha com esse refrão, mas já viu, na fala tudo é possível. Por isso, o correto é bem relativo. Correr do burro quando foge também faz sentido, posto que qualquer animal que foge pode ser violento. Não sei porque escolhemos o burro, porque não a onça? o cavalo? enfim. E por que então nos desenhos animados o animal medroso muda de cor? geralmente aparecem com uma faixa amarela nas costas. Nós mesmos, cuando afligidos pelo terror, ficamos pálidos, não nos chega sangue, ficamos petrificados!
Agora, porque vaiar Roma? Só porque eles ferraram um montão de cidades há dois mil anos atrás? Hahahah, acho que tem fundo de verdade, porque os romanos, barbaramente, destruíram muito de culturas alheias, além do pão e circo que era uma insanidade. Mas ter boca e ir à Roma também tem sentido, ela se converte em foco para muita gente, as pessoas querem ir até lá, e como antes não existia plaquinha de tránsito, os caras que tinham boca tentavam se comunicar e melhor ainda quem tinha o Latim! If you have a mouth, you can go to Rome!
O outro, também tem a versão "esculpido e encarnado" de tão parecido. Fico com essa. O mármore de carrara é considero nobre para escultura, de fato, peças lindas podem ser feitas desse material, DAVI de Michelangelo, por exemplo. Como ele é passível de polimento, o mármore pode adiquirir perfeição de texturas... por isso alguém chegar a ser tão bem representado. E o "encarnado": é tão igualzinho o sujeito que até lhe baixou o espírito do outro. Hahaha. Isso é bem interessante. Se pensarmos bem, por que será que ao longo dos tempos, a fala produziu isso, o cuspido e escarrado? Bom, é meio escatológico pensar nisso, mas o escarro e o cuspe também são do interior de uma pessoa, são coisas muito íntimas não acham? haha. Que só podem pertencer a alguém específico. E se uma pessoa é cuspida e escarrada da outra, é que lhe tem a mesma essência, até os mesmos fluídos. Que nojo! Hahah. O dos gatos... veja, gato é um bom caçador de ratos. é felino. os felinos geneticamente são bons caçadores. Nem sempre caçam sozinhos. Já vi gatos caçando em conjunto. Minha vizinha tem uns 5. Mas a frase "original" tem sentido também. Deve ser chato caçar sozinho. Como é sabido que se pode caçar com cães, mais legal seria fazer uma frase usando de algum animal antagônico, o gato. Digo isso porque há outros animais que sim, caçam sozinhos. Aliás, muito dos caninos, lobos selvagens, etc.
Acho que sempre são pertinentes as modificações, elas se adaptam à uma necessidade da língua (alguns ditos "modificados" têm até mesmo uma cadência mais fluída), e de comunicação. Portanto, não sei se podemos dizer "o correto é dizer isso: ____". O correto é adaptar, adequar-se..
Mas de toda forma, isso aqui , é bem engraçado !

ºº

domingo, octubre 22, 2006

Tango Masculino
Tango à Trois

Samba pra Vinicius

TOQUINHO E CHICO


TOM: C7+
C7+ __________D7/9
Poeta meu poeta camarada

Dm7 ___G7_____ C7+_____ G7
Poeta da pesada, do pagode, do perdão

C7+_____________ Gbm7/5- ___B7
Perdoa essa canção improvisa . . . . . .da

_Em7____ A7/6___ Em7 ____A7/5+
Perdoa a inspiração de todo o coração

D7 _____________Fm7 ___G7
Da moça e do violão, no fun . . . .do

C7+ ____________D7/9
Poeta, poetinha vagabundo

____Dm7 _____G7_______ C7+ _______A7
Quem dera todo mundo fosse assim, feito você

_F7+ __Gbº __Em7 ______A7/5+
Que a vi . . . .da não gosta de esperar

_D7 _________Fm7 ______G7
A vida é pra valer, a vida é pra levar

_F7+ __G7 ____C7+
Vinícius velho , saravá

espumas pacíficas


espumas pacíficas
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luciana rocha.

La gran lluvia del sur cae sobre Isla Negra
como una sola gota transparente y pesada,
el mar abre sus hojas frías y la recibe,
la tierra aprende el húmedo destino de una copa.

Alma mía, dame en tus besos el agua
salobre de estos mares, la miel del territorio,
la fragancia mojada por mil labios del cielo,
la paciencia sagrada del mar en el invierno.

Neruda.

centro no domingo


centro no domingo
Originally uploaded by luciana rocha.
Centro no fim de semana. saudades do CCBB. Alguém ahí perto do banco da Sandra Cinto.

sábado, octubre 21, 2006

Statue in Milan


Statue in Milan
Originally uploaded by alastairb.
By Alastair Burt...

viernes, octubre 20, 2006

Hoje:purê de abóbora!

Não lembro por que razão fi(z)cara brava com minha mãe. Chinguei palavras estranhas e joguei longe o sapatinho, que se encharcou na poça d'água. Saí do quintal. Depois do almoço, fui buscar o calçado. Meus olhos fitados no chão, farejando, onde poderia estar? Quase desistindo, olhei pra cima e vi: o sapatinho lá, acomodado, encima do muro, tomando Sol.
ºº

martes, octubre 17, 2006

Linhas Polifurcadas


Que conversa interessante tive com uma pessoa que conheci... e que loucura foi fazê-lo entender o que eu realmente faço da vida. Pra começar, trabalho com arte-educação em museu. Ah, no Museu do Ipiranga? Não... em vários museus, na verdade. Não sou registrada. Quando não há mostra de arte, sou - como diz meu colega Amauri - um fantasma desempregado. Mas o que faz? Bom, resumindo, converso com as pessoas sobre arte, dialogamos, refletimos. Sei... então você é como uma recepcionista no museu? Não é bem assim... Quando há uma exposição, os museus ou centros culturais contratam educadores para realizarem visitas educativas, falamos sobre a obra, artistas, criamos um diálogo, uma reflexão, sonhos, vida, de tudo discutimos. AHHH, então você é guia!!!! Bom, eu na verdade, sou guia de turismo, credenciada pela Embratur... mas educadores não são guias. Têm outro enfoque, outro objetivo.

A conversa foi ficando mais introsada, assim como suas mãos nas minhas. Ah, é porque também sou quiro(ro)mântica. Faz alguns anos que estudo essa prática tão interessante. Cada linhazinha é uma pincelada que delinea rumos, compondo um conjunto que mais parece um texto. Aproveitei e vi se ele tinha o Monte de Vênus bem saliente. Era bem realçado. Levei sua mão esquerda bem perto de meus olhos. Destino... não tem destino. Não vejo a Linha do Destino. Isso seria mal sinal? É legal pensar sobre o que quer fazer da vida, meu filho! Não vejo nada! Deixa eu ver a outra. Direita vazia. Nem pensamento, nem ação, disse-lhe. Então você explica obras de arte? Arte antiga? Aqueles quadros gigantes? Depende da exposição. Às vezes, arte moderna, contemporânea, vídeos, e assim vai. Houve uma sobre fósseis, dinossauros... AHHH, achei algo que pode ser o Destino! A linha chegava perto do dedo mediano, isso é índice de concretizações, vejo uns caminhos.
Educação Artística. Você estuda isso, não é? Não. Comecei estudando Arquitetura, até passei passei pelas Artes, larguei! mas até explicar tudo para ele, achei melhor resumir: estudo Letras. Até gostava da Arquitetura, mas pesou muito Concreto Armado I, Topografia com o Takao, semi-olvidadas épocas. Falemos da Vida. Tem uma linha bem forte, muito fincada, ininterrupta, mais adiante, ela se rompe, outro vazio olhei. Logo, voltava muito sutil e dividida. Vou me casar duas vezes? Terei dois filhos? Não sei ainda, tenho que ver tudo em conjunto.

Você lê livros e mãos, gosta mais do quê? De tocar violão. Ah, num tem coisa melhor!

domingo, octubre 15, 2006


ºAngra, Mistery Machine - na Françaº

The sun rises over the tide
Waves breaking over the rocks
Again and again like an echo
From the mountain tops

This feeling you just can't hide
Like an open page revealed for all to see
You breathe hard,
Like the sea breeze coming in
Hold your arms to the sky

Don't let clouds hide the sun
Don't runaway cos'
you can't hide from thunder
Cold sweat glistening on your brow
The rains will come crashing down

A million voices sing out loud again tonight
As the mysteries of life begin to unfold
Master of fate you're
the only one who knows
Machine of mystery roles on

ºOrishasº

Orishas- el kilo

Para nos lembrar un poquitin deles...Quando vão lançar um novo CD?

LuzArte

Aurora (Northern Lights)

Fui ver a exposição de Edouard Fraipont no Centro Cutlural Banco do Brasil... corpos estrelares, luminosos cortornos. Chego em casa e vejo esse vídeo...

viernes, octubre 13, 2006

ZUZU ANGEL, o filme.

ºº

Inesgotável foi a criatividade e inventividade dos métodos da tortura num Brasil marcado pela ditadura. A crueldade parece mesmo não ter limite. Dos corpos devorados pela terra-mãe, ou pelas nossas margens plácidas, pode-se ouvir algum eco? Dessas reverberações, algumas rebatem forte no peito, até perfurá-lo, dardejando contra o pulmão, asfixiado.

Frente à Iglesia de la Encarnación: corpos jazidos, estirados e ensangüentados... tendo como testemunhas os ventres que os geraram. Em terras guaranis de Stroessner muito se sabia do destino dos opositores. Amargas são as memórias latino-americanas. E nossa Zuzu Angel, mesmo diante de todas as provas circunstanciais, de toda a verdade ocultada, abafada, não tocou a face gélida de seu filho. Sabido era o fim, consumada a dor, mas sua batalha pelo desvendar do crime não cessou. As memórias doces, singelas... porque deixei você sozinho, meu filho, na praia, sozinho... Que dor estarrecedora, olhar perdido do filho que busca a mãe, a mãe que protege, que vê as conquistas, que torce pelas competições, agonizando por medo da derrota e depois, da perda.

Os ecos se materializaram, convertidos em arte sobre o tecido, em protesto vestido de dor e inconformismo. Os ecos gravados pela milícia, trespassaram as paredes e funcionaram como os pyragués[1] paraguaios, delatando toda e qualquer força opositora. Muitos terminaram suas lutas assim, estrada escura, luz forte refletida no retrovisor, momentos ligeiros cavalgando frente aos olhos, recordações póstumas. Esperança de que “amanhã vai ser outro dia”.


[1] Pyragué na língua guarani significa “delator”, era uma figura que no Paraguai, a mando do governo ditatorial, conseguia adentrar-se no cotidiano do cidadão, descobrindo quem era oposição, quem possuía dentro de suas casas a foice e o martelo.

ºº

Cervantes

-¡Oh, malaventurado escudero, alma de cántaro, corazón de alcornoque, de entrañas guijeñas y apedernaladas! Si te mandaron, ladrón, desuellacaras, que te arrojaras de una alta torre al suelo; si te pidieron, enemigo del género hunmano, que te comieras una docena de sapos, dos de lagartos e tres de culebras; si te persuadieran a que mataras tu mujer y a tus hijos con algún truculento y agudo alfanje, no fueras maravilla que te mostraras melindroso y esquivo;