miércoles, noviembre 29, 2006

Deuses Gregos, Coleção do Museu Pergamon

HERMAFRODITA E SÁTIRO


NARCISO E PAPOSILENO

ESPINÁRIO



. me acostumbré a los cabellos cortos.

lunes, noviembre 13, 2006

Jetee 01 de 03
La Jetée 02 de 03
La Jetee 03 de 03

martes, noviembre 07, 2006

¡¡¡¡¡Achado!!!!!

Um Indeterminado


Mostra de fotografia de um artista contemporâneo, Fraipont. Com uma lanterna, imprime luz em suas fotografias. Faz uma série de trabalhos, tendo como ambiente a praia e as estrelas. A exposição ocupa o subsolo do Centro Cultural Banco do Brasil, local agora dedicado a novos artistas e novas propostas.
O visitante também pode montar sua própria curadoria com as fotografias imantadas de Fraipont. Das muitas reproduções, pode-se escolher algumas e gruda-las na parede do cofre e depois, para quem queira, fotografar a composição feita.

Foi muito apropriada a escolha das obras dentro do subsolo do Banco, onde antigamente funcionava o cofre. No local escondido, entranha do centro cultural, o reluzente das fotos rompe a escuridão do ambiente. Gosto desses feixes de luzes. O corpo brilhante se confunde com as estrelas impressas nas fotografias. Os auto-retratos luminosos do artista me transmitiram uma sensação de solidão, a princípio. Mas isso se desfez, porque aquele corpo fotografado é de uma autonomia e independência: parece que o mundo o contempla. Há algumas obras em que o corpo humano se transmuta para algo extraterreno no meio do breu. Veja algumas .

Quase e toda exposição de arte pode ser um grande veículo para o ensino da Língua Portuguesa, na medida em que as obras carregam um discurso, carregam narrativa e referências ligadas a linguagens diversas. Para o ensino de uma língua, não se pode limitar trabalhar com somente uma linguagem, a escrita. "Há um fotógrafo chamado Fox Talbot que intitula seu livro como O Lápis da Natureza",dá a dica Chaimovich, curador da mostra. A luz que registra um mundo. A luz como um instrumento, assim como o caneta, as teclas do computador do escritor. Imprime imagens, assim como o escritor faz. Gosto das analogias que se podem fazer a respeito das artes visuais e literatura.
ºº

Poéticas e Políticas



Fantástica é a exposição que reúne obras do grande artista argentino Leon Ferrari. Forte poética, crítica, questionamentos são algumas das características desse gênio da arte contemporânea. É apresentada a mostra que gerou muita polêmica na Argentina: Poéticas e Políticas. Ferrari discursa sobre grandes instituições do poder, da religião. Há pinturas, esculturas, instalações nas pouco tímidas salas da Pinacoteca. Há muita curiosidade nos olhares dos visitantes, há rostos indignados, outros, pasmados. Sua obra revela muitas discussões sobre a religião, sexo, política.

A arte tem que nos fazer duvidar, indagar, questionar o mundo. Não se tem arte se não há desespero, medo, raiva... todos os sentimentos aos quais estamos fadados. E por falar em fado, para que caminhos estamos indo? Na política, o descaso. Na religião, a intolerância. Nas relações, o preconceito. O trabalho de Leon não quer julgar, quer mostrar. Expor o que está na nossa frente. E grita. Protesta também. Usa a censura imposta ao seu trabalho para rebater o antagonismo frente sua obra. Ao mesmo tempo em que traz esse diálogo com as sórdidas realidades, também me aproximou com algo belíssimo: o mundo dos sentidos. Suas esculturas, arames, brilhos contidos, são um convite para o toque. Faz um mundo de sensações quando escreve em Braille sobre fotografias de Man Ray. Ele grita, isso reverbera pela tela em textura, em relevo, em vozes de Borges ou de Apóstolos.

As artes plásticas absorvem a literatura em muitas de suas obras. Por meio da interpretação de um fato, a palavra pode confrontar a imagem e causar grandes reflexões. A obra de Ferrari é um exemplo disso.
Um quadro repleto de textos. Nenhuma figura, nenhuma imagem. Somente caracteres. Nesse caso podemos falar literalmente em “leitura de obra” em sua série "Brailles". DIVINA.
ºº

miércoles, noviembre 01, 2006


Primero de Noviembre,
velocidade total. Propostas:

1. Ir à Bienal de Artes
2. E já que está do ladinho, ver a exposição do MAM na Oca, muitas saudades desse lugar. DO LUGAR!
3. Se tenho fôlego, ver a
Paralela
4. Deliciar-me com Goeldi e as Gravuras no CCBB, esses sim, divinos.
5. Ir ao coquetel da exposição O Brasil de Marc Ferrez na Galeria do Sesi... hummm.
6. Pegar uns filminhos da Mostra de Cinema
7. Estudar muitooo Latim. Preciso de um bom livro de gramática, alguma dica?
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German Lorca, Ladeira Dr. Falcão, 1950